Na Universida de Brasília
Decanato de Pesquisa e Pós-Graduação
Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária (FAV)
Secretaria de Administração Acadêmica (SAA)
Universidade de Brasília (UnB)
Agências de Fomento
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAP/DF)
Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (FINATEC)
Ano: 2009
Aluna: Bruna Soeiro Beleosoff
Orientador: Prof. Geraldo Bueno Martha Júnior
Ano: 2009
Aluna: Déborah Mendes Máximo
Orientador: Prof. Jairo Pereira Neves
Título: CARACTERÍSTICAS ULTRAESTRUTURAIS DE OVÓCITOS OVINOS DURANTE A MATURAÇÃO IN VITRO
Ano: 2009
Aluna: Ester Siqueira Caixeta
Orientadora: Profa. Margot Alves Nunes Dode
Título: EXPRESSÃO DE GENES CANDIDATOS PARA AQUISIÇÃO DA COMPETÊNCIA OVOCITÁRIA EM BOVINOS
Ano: 2009
Aluna: Grazieli Marinheiro Machado
Orientadora: Profa. Margot Alves Nunes Dode
Título: EFEITO DE DIFERENTES PROTOCOLOS DE PERCOLL NA QUALIDADE ESPERMÁTICA E NA PRODUÇÃO IN VITRO DE EMBRIÕES BOVINOS
Ano: 2009
Aluna: Priscilla Pereira Moura
Orientador: Prof. Jairo Pereira Neves
Ano: 2009
Aluno: Stéphan Ramos Galvão
Orientador: Prof. Alexandre Rodrigues Caetano
Ano: 2008
Aluna: Bianca Damiani Marques Silva
Orientador: Prof. Jairo Pereira Neves
Título: SINCRONIZAÇÃO DE ESTRO COM PROSTAGLANDINA F2α VERSUS PROGESTERONA ASSOCIADA À GONADOTROFINA CORIÔNICA EQÜINA (eCG) EM OVELHAS DESLANADAS NO DISTRITO FEDERAL
Ano: 2008
Aluno: Bruno Stéfano Lima Dallago
Orientador: Prof. Helder Louvandini
Título: EFEITOS DA SUPLEMEMTAÇÃO DE CROMO (Cr) SOBRE O DESEMPENHO PRODUTIVO, A POPULAÇÃO DE PROTOZOÁRIOS E A RESPOSTA IMUNITÁRIA EM OVINOS
Ano: 2008
Aluna: Daniele Oga Futino
Orientadora: Profa. Carolina Madeira Lucci
Título: USO DE GLICEROL, METIL-FORMAMIDA E DIMETIL-FORMAMIDA COMO CRIOPROTETORES DO SÊMEN CANINO
Ano: 2008
Aluna: Helena Cristina Carneiro Cavalcanti de Albuquerque
Orientadora: Profa. Concepta McManus Pimentel
Título: CARACTERIZAÇÃO MORFOLÓGICA DE OVINOSNO BRASIL, URUGUAI E COLÔMBIA
Ano: 2008
Aluno: Maximiliano Tadeu Memória Cardoso
Orientadora: Profa. Concepta McManus Pimentel
CAPES PROCAD NOVAS FRONTEIRAS 2007 - INICIO EM JANEIRO DE 2008
TÍTULO DA COOPERAÇÃO
Consolidação da Produção animal e da Reprodução animal no Programa de Pós Graduação em Ciências Animais na Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária da Universidade de Brasília (UnB)
COORDENADORES DAS EQUIPES ENVOLVIDAS
Programa de Pós Graduação em Ciências Animais / UnB: Prof. Dr. Cristiano Barros de Melo
Programa de Pós Graduação em Ciência Animal / EV-UFMG: Prof. Dr. Rômulo Cerqueira Leite
Programa de Pós Graduação em Zootecnia / EV-UFMG: Prof. Dr. Norberto Mario Rodriguez
OBJETIVO DA COOPERAÇÃO
A presente Cooperação objetiva fortalecer os grupos de trabalho, bem como os Programas de Pós Graduação em Ciências Animais da UnB, o Programa de Pós Graduação em Ciência Animal e o Programa de Pós Graduação em Zootecnia, ambos da UFMG, através de pesquisas conjuntas, desenvolvimento de dissertações e teses de doutorado “sandwich”, realização de missões de ambas as partes com objetivo de estudar problemas de ambas as regiões relacionados à Produção Animal, Reprodução Animal, Saúde Animal, Inspeção e Tecnologia de Produtos de Origem Animal e outras áreas correlacionadas, bem como ovinocultura, bovinocultura, avicultura, e a sua interação com o meio ambiente.Considerando a Cooperação existente, são disponibilizadas diárias e passagens aéreas para professores dos três Programas de Pós Graduação envolvidos, para a realização de missões de pesquisa e cooperação nas duas Instituições, bem como são disponibilizadas passagens aéreas, bolsas “sandwich” e auxílio moradia para que os estudantes do Programa de Pós Graduação em Ciências Animais da UnB participem de estágios e disciplinas nos Programas de Pós Graduação da Escola de Veterinária da Universidade Federal de Minas Gerais.
PROFESSORES QUE JÁ REALIZARAM MISSÕES DE ENSINO E PESQUISA – até o semestre 1/2010
Antônio de Pinho Marques Júnior - UFMG
Concepta M. McManus Pimentel - UnB
Cristiano Barros de Melo - UnB
Francisco Ernesto Moreno Bernal - UnB
Helder Louvandini - UnB
Iran Borges - UFMG
Marc Roger Jean Marie Henry - UFMG
Marília Martins Melo - UFMG
Nelson Carneiro Baião - UFMG
Nelson Rodrigo da Silva Martins - UFMG
Romário Cerqueira Leite - UFMG
Sandra Gesteira Coelho - UFMG
Sérgio Lúcio Salomon Cabral Filho – UnB
Helton Mattana Saturnino - UFMG
Luciano Rodrigues da Silva - UFMG
Marcos Xavier Silva - UFMG
João Paulo Amaral Haddad - UFMG
DISCIPLINAS JÁ REALIZADAS NA UNIVERSIDADE DE BRASILIA CONSIDERANDO A COOPERAÇÃO EXISTENTE – até o semestre 1/2010
Tópicos Especiais em Reprodução Animal III - Comportamento sexual dos animais domésticos – com ênfase em bovinos zebuínos - Marc Roger Jean Marie Henry – UFMG
Tópicos em Produção Animal 3 – com ênfase em Cálculo de Rações - Iran Borges - UFMG
Tópicos em Produção Animal 3 - Tópicos em Plantas Tóxicas de Interesse para a Produção Pecuária - Marília Martins Melo - UFMG
Tópicos Especiais em Zootecnia I – Tópicos em Produção de Aves - Nelson Carneiro Baião - UFMG
Tópicos Especiais em Zootecnia 1 – Tópicos em Nutrição de Ruminantes - Sandra Gesteira Coelho - UFMG
Tópicos em Produção Animal 3 – Tópicos em Sanidade Avícola - Nelson Rodrigo da Silva Martins – UFMG
Tópicos Especiais em Reprodução Animal I - Antônio de Pinho Marques Júnior – UFMG
Tópicos em Produção Animal 3 – Tópicos em Controle Estratégico de Parasitas nos Animais de Produção - Romário Cerqueira Leite - UFMG
Tópicos Especiais em Ciências Animais 2 - Tópicos em Produção de Gado Leiteiro - Helton Mattana Saturnino UFMG
Tópicos Especiais em Ciências Animais 1 - Saneamento Ambiental em Prorpiedades Rurais - Luciano Rodrigues Silva - UFMG
Tópicos em Sanidade de Animais de Produção - João Paulo Amaral Haddad - UFMG
Métodos Estatísticos de Experimentação com Animais - Marcos Xavier Silva - UFMG
RESULTADOS OBTIDOS DE FORMA SINTÉTICA – até o semestre 1/2010
1) Missões bilaterais (UnB/UFMG) já realizadas = 23
2) Alunos do PPGCA / UnB beneficiados com disciplinas da UFMG = 132
3) Alunos do PPGCA / UnB beneficiados em missões de estudo (“sandwich”) na UFMG = 19
4) Disciplinas da UFMG (PPGCA/UFMG e PPGZ/UFMG) ministradas na UnB = 12
5) Professores da UFMG (PPGCA/UFMG e PPGZ/UFMG) que ministraram disciplinas na UnB = 12
6) Professores que participaram de missões na UFMG e na UnB = 17
Necessidade de qualificação profissional em áreas estratégicas
O mercado de trabalho do profissional na área das Ciências Animais vem demandando profissionais cada vez mais qualificados. Trata-se de um mercado altamente competitivo e que vem buscando atender a exigências crescentes do consumidor final, seja no mercado interno ou externo. O presente curso de pós-graduação se propõe a qualificar profissionais para atuarem em Produção e Reprodução Animal, áreas estratégicas para o desenvolvimento sócio-econômico do País.
A população mundial, que atualmente é de cerca de 5 bilhões de habitantes, dobrou desde 1950 e, de acordo com previsões atuais, é de se esperar que dobre novamente pelo ano de 2025, estabilizando-se em um patamar mais alto pelo ano de 2100. Esta estabilização já está começando a ocorrer em países do primeiro mundo, de forma que o aumento da população deverá ocorrer principalmente nos países em desenvolvimento, que serão, inevitavelmente, obrigados a aumentar a produção de alimentos.
Animais de regiões temperadas são, em geral, mais produtivos que os de zonas tropicais e adaptam-se rapidamente a um novo ambiente, dentro de regiões temperadas (Hodges, 1990). Animais dos trópicos possuem baixa produtividade e seu uso nas sociedades tradicionais era diferente do atual, pois a sociedade passou a atuar em uma economia de mercado. O aspecto mais importante em relação aos animais adaptados aos trópicos é a sobrevivência em condições difíceis, devido às doenças e falta ou baixa qualidade de alimentos. Um dos objetivos mais importantes na importação de animais de regiões temperadas para os trópicos é a utilização destes em cruzamentos (FAO, 1987).
A produção também pode variar em função da raça. Inicialmente as diferenças foram atribuídas à ação de parasitas (Miller & Monge, 1946), entretanto, com o aumento do controle dos parasitas pelo uso de drogas, tornou-se mais evidente que as diferenças em produtividade estavam associadas a diferenças fisiológicas relacionadas à habilidade de suportar altas temperaturas. O incremento da produtividade pode ser alcançado através da melhor alimentação, melhor manejo da reprodução e estudos de fisiologia de adaptação (Moule, 1956; Galina & Arthur, 1989).
Para decidir o quão adaptado ao calor é um animal, podem ser usados parâmetros de "adaptabilidade fisiológica" os quais caracterizam a tolerância do animal às mudanças de temperatura ou de "adaptabilidade do desempenho" que medem mudanças na "performance" dos animais. O desempenho é freqüentemente usado como uma expressão primária da adaptação.
O estabelecimento de um sistema de criação economicamente viável em determinada região requer a escolha de raças ou variedades que sejam adequadas às condições ambientais locais. Um tema comum para muitos argumentos para conservação genética é a resistência a doenças, porque esta afeta a conservação de várias maneiras. A resistência a doenças é concebida como um dos desafios futuros para genética e manejo animal, com soluções genéticas para muitos problemas atuais e futuros presentes em populações existentes. Raças ou populações requerendo conservação são freqüentemente as que têm grande variabilidade de adaptação para doenças ou para ambientes inóspitos. Um segundo tópico ligando a resistência a enfermidades e conservação é o risco de doenças para a integridade de populações pequenas ou em risco de extinção, e também para estratégias de melhoramento existentes. O tamanho da população, individualmente, é um risco, especificamente quando se consideram doenças às quais a população não é resistente. Uma terceira questão é a relação existente entre a resistência a doenças (ou adaptação ambiental) e produtividade. Em condições extremas, associadas com populações ameaçadas, existe freqüentemente uma confusão de produtividade e resistência a doenças/desafios ambientais.
Nesse contexto, cabe realçar o potencial relevante da Região Centro Oeste (CO), sobretudo em relação à integração latino-americana, que exige esforços explícitos para criação de condições efetivas, sem as quais a posição geopolítica do Centro Oeste, por si só, não concretizará o aproveitamento pleno do seu potencial. Alguns fatores estruturais importantes, como a proximidade geográfica do CO e os investimentos em infra-estrutura, podem permitir à Região vantagens significativas no processo de trocas, sobretudo com os países membros do Mercosul e demais vizinhos.
Desenvolvimento marcante se verificou na bovinocultura de corte, graças à implantação de pastagens apropriadas às condições locais, à reforma de pastagens – devido ao envelhecimento da cultura e à degradação dos solos – ao melhoramento genético do rebanho e às novas técnicas de manejo de solo, plantas e animais. As oportunidades de investimentos rentáveis nesses setores induziram e alavancaram o crescimento da produção, principalmente, o agro-industrial. Empresas como Sadia, Ceval, Aurora, Perdigão, Arisco, Friboi, Caramuru, Itambé e outras grandes implantaram plantas industriais na Região.
Caracterizada, inicialmente, como exportadora de rebanhos de corte, a produção da Região evoluiu para o abate local, a cultura de grãos e, mais recentemente, o processamento primário de produtos agrícolas. Saliente-se, aqui, que esse processo constitui uma reprodução do modelo de desenvolvimento brasileiro largamente aplicado, tendo como lógica que da dinâmica do setor produtor/exportador decorre os desenvolvimentos locais.
A tecnologia de produção buscando ganhos de produtividade e agregação de valor para os clientes (carne orgânica, produtos naturais e outros) tem papel importante. Gerir o desenvolvimento e a divulgação dessas tecnologias é tarefa das mais importantes para garantir o sucesso dos diversos ramos. Esse papel vem sendo tradicionalmente desempenhado pela Embrapa (Centros: Gado de Corte, Pantanal, Oeste, Arroz e Feijão, Cerrados e Cenagen) que tem sido bem sucedida no desenvolvimento e na divulgação do seu trabalho, mas não tem o papel de formador de recursos humanos para a pesquisa. O uso das tecnologias no controle de problemas de saúde animal, implica contribuição para a economia brasileira em pelo menos R$ 1 bilhão, anualmente.
À medida que a tecnologia vai sofisticando nas atividades do agronegócio, vão se criando problemas de ordem gerencial cada vez mais complexos que exigem soluções apropriadas para cada cadeia. A comercialização é uma das questões chave do agronegócio. Os mercados físicos à vista, apesar de importantes, cederam espaço para os mercados futuros (praticados nas bolsas de mercadorias e futuros) hoje muito mais significativos que os primeiros, pela sua importância na formação de preços, redução de riscos e redução da assimetria da informação. A logística envolvida na produção e comercialização de produtos agrícolas é muito complexa a ponto de exigir, literalmente no mundo todo, a intervenção de governos para o seu equacionamento racional.
Estas questões merecem análise, acompanhamento e estudo com profundidade e rigor acadêmico. Um programa de pós-graduação em agronegócios é o palco ideal para este fim.
A exemplo da agricultura, a pecuária registra um crescimento espetacular. De 1990 a 2003, a produção de carne bovina aumentou 85,2% - ou 6,1% ao ano -, passando de 4,1 milhões para 7,6 milhões de toneladas. Nesse período, a suinocultura cresceu 173,3%, ou 12,4% ao ano. A produção de carne suína saltou de 1 milhão para 2,87 milhões de toneladas. O complexo carnes, que inclui outros tipos do produto, também investe em pesquisa, por intermédio do melhoramento genético, e na certificação de origem do produto. Tudo para oferecer aos consumidores alimentos seguros e de alta qualidade, como o chamado "boi verde", um animal alimentado apenas com pastagem, muito diferente dos sistemas mantidos em outros países produtores.
Dono do maior rebanho bovino comercial do mundo, o Brasil tem mais de 83% das suas 183 milhões de cabeças em áreas livres da febre aftosa, uma doença altamente contagiosa e economicamente devastadora. O país também é considerado pelo Comitê Veterinário da União Européia como "área de risco desprezível" para a ocorrência do chamado mal da "vaca louca", a doença que dizimou populações inteiras na Europa e chegou recentemente ao continente americano.
Ao mesmo tempo, a maior parte do território brasileiro está livre de doenças como "Newcastle", que pode exterminar plantéis inteiros de frangos e até mesmo contagiar o homem, e a peste suína clássica, letal para animais jovens. O país também não registra qualquer caso de influenza aviária, a chamada "gripe do frango", um vírus altamente contagioso que tem infectado aves na Ásia, América do Norte e Europa. No setor avícola, o país é o segundo maior do mundo. Em suínos, tem a terceira maior população do globo.
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